Apesar de atrair com um pôster meio psicodélico, com um trailer cheio de emoções e com nomes como Brendan Fraser e Andy Serkins, Coração de Tinta é um filme que decepciona quem o assistir.
O filme conta a história de Mo Folchard(Brendam Fraser) e de sua filha Meggie(Eliza Bennett), que tem um poder especial. Eles podem dar vida a qualquer personagem dos livros, basta ler sua descrição em voz alta. Mas eles acabam libertando um perigoso vilão, Capricórnio(Andy Serkins), que pretende utilizar seus poderes para trazer à vida seu aliado mais perigoso, o Sombra.
O filme tem um roteiro realmente bom, com lances de muita emoção e alguns muito empolgantes.
Mas a pior decepção do filme é seu final. Durante o filme um pensamento que passou muito pela minha cabeça foi: "Ah, eu com um poder desses poderia fazer qualquer coisa, só ia precisar de caneta e papel..." E é exatamente isto o que acontece! No fim Meggie pega uma caneta e começa a escrever no próprio braço! O fim é muito previsível, e como sabemos, o final pode estragar todo o trabalho feito.
Outro ponto negativo refere-se ao título nacional. Se eles tivessem mantido o título Coração de Tinta(tradução literal do título original) estaria tudo certo, já que este é também o título do livro de onde saíram os principais personagens, Capricórnio, Sombra e Dedo-Empoeirado(Paul Bettany), mas a equipe de divulgação ainda adicionou um segundo título, O Livro Mágico. Assim dá a impressão que a magia está no livro, e este é um ponto que o roteiro faz muita questão de derrubar, já que Meggie dá vida a Totó e outros personagens de O Mágico de Oz.
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